Uma das pautas mais relevantes dos últimos anos, sem dúvida, é a inclusão nos mais diversos ambientes, inclusive no de trabalho. No entanto, para que essa condição seja realmente efetiva e não cause efeito contrário, a companhia precisa adotar certas mudanças estruturais, a fim de proporcionar um espaço acolhedor e livre de preconceitos.
Promoção de conscientização e sensibilização
Não adianta o ideal estar na mente dos empresários ou gestores se o restante da equipe não estiver engajada com o propósito. Assim é fundamental que os líderes, através de ferramentas de integração, incutam a importância da inclusão junto aos outros colaboradores.
Essa iniciativa contribui para que o ambiente se torne mais empático, livre de preconceitos e pronto para receber pessoas com necessidades diversas.
Revisar políticas e procedimentos
Outro ponto importante é que o propósito saia do papel e ganhe os ambientes da companhia. Para que isto ocorra é essencial revisar políticas e procedimentos, em especial aqueles que potencialmente excluam determinados grupos.
Recrutamento e seleção, promoções, avaliações de desempenho, política de cargos e carreiras, são os quesitos que mais sofrem alterações.
Cultura de respeito
O novo conceito da empresa não pode ser da “boca para fora”. Assim, é inevitável que uma nova cultura paire sobre o ambiente da companhia.
Por isso, os gestores devem incentivar uma cultura que encoraje o diálogo aberto, independentemente da posição hierárquica, escuta ativa e, o mais importante, respeito mútuo entre todos da equipe.
Acessibilidade
É importante também que a empresa seja capaz de fazer as alterações necessárias, seja no ambiente físico ou digital, para que o ambiente se torne mais acessível.
Rampas de acesso, corrimões, banheiros adaptados, website com design responsivo e compatível com leitores de tela para pessoas com deficiência visual, por exemplo, são formas de tornar a companhia acessível.
Equidade salarial
Mais um tema que merece atenção dos gestores é a igualdade salarial. Isso porque, é um princípio essencial para uma cultura inclusiva.
Por isso, garanta que todos os colaboradores, independentemente de suas condições, sejam remunerados de forma justa e igual (quando exercerem a mesma função), sem discriminação de gênero, raça-etnia, idade ou qualquer outra característica pessoal.